THE GOOD GARDEN

O sarcasmo está para o humor assim como a luz do sol está para a vida, há uma intrínseca  aproximação entre os dois, uma paquera digamos assim; um relacionamento de intimidades. A piada pode ser gestual, expressão corporal, verbal, gesto - verbal e por aí vai.  Aristóteles definia o cômico como uma desarmonia, de pequenas proporções, sem consequências dolorosas. Algo que cabe a um humor de corpo, onde simulam os atores, crowns ou cômicos, pequenos acidentes, quedas, escorregões, etc...  Outro mote bastante usual ao humor é o ridículo nas relações, o cúmulo é usado como artifício de linguagem na busca de despertar o riso. Claro que existe outros artífices, como a feiura, a má postura, o erro de linguagem... todos em embate com padrões, regras e ordens estabelecidas. A politica por exemplo sempre foi mote para uma boa piada, tamanha a importância que a politica exerce na sociedade, ou até mesmo indo para além da organização social e assumindo o caráter principal de sua identidade, que é

Dois amigos se encontram na feira livre após um certo tempo sem se ver. Eis que um dos dois estava de volta de uma temporada no velho mundo.  Amigo 01: - Rapaz! Você voltou de viagem, tava por onde?  Amigo 02: - Europa, e aqui como tá nosso Rio de Janeiro?  Amigo 01. Trocando de assunto vai logo pegando uma fruta:  - Laranja! Só laranja! Você sabe que laranja é bom? Vitamina C pura! Dizem que cura até certas culpas.... É o Rio sabe? Sempre a mesma. Amigo 02: - Tá bom, e Brasília? Novo presidente, como está?  Amigo 01. Seguindo o gesto anterior:  -Abacaxi! Só abacaxi! (pegando na fruta) Tá na temporada sabe? Só dá abacaxi em Brasília.  Amigo 02: - Entendi! E as coisas melhoraram? Como está o nosso povo?  Amigo 01. Pegando bananas na banca de frutas: - Banana! leva Banana, tem muita banana para todo gosto, sim. Yes! Nós temos banana! O povo gosta, todo mundo tem levado banana, o povo gosta...  Amigo 02: Rapaz! E era o Alceu Valença quem

Todos sabem das dificuldades de se fazer música sem ter que seguir as modinhas obrigatórias. Mas pra quem lê e estuda sabe que o ROCK aqui no Brasil também já foi modinha, mas modinha que tinha conteúdo, talvez por isso até hoje mantêm um número considerável de pessoas que ainda são fiéis a esse som que é mais que um gênero musical. O rock sempre foi uma voz de possibilidade para a juventude que ainda é marginalizada, e ainda é. Talvez por isso ele sempre será uma possibilidade jovem, com características de rebeldia, de afirmação e de contestação (Tá certo que muitos modinhas curtiram apenas o som e não entenderam nada vide os tiozões blackmetal gospel, os Progressistas sem interpretação de texto  até os PunksNazis a burrice não é exclusiva, ela bate na porta de todos). Aqui em Fortaleza essa legião de apaixonados vão dos que curtem apenas os medalhões do manistream forjados com a grana da finada industrial fonográfica até aqueles que frequentam e mantém vivo o submundo do rock com ban

Estamos em uma disputa nada fácil entre o bravo mundo novo, inserido nas novas tecnologias, e na mudança do ambiente de trabalho contra o feliz ano velho, onde sentimentos fascistóides e a ignorância tomam frente e verso ganhando mais força entre as pessoas.  Há bem pouco tempo a gente entre a perplexidade e a fé, anunciávamos o bravo mundo novo como a era das possibilidades, a tecnologia era apontada como a grande motriz da democratização dos meios e as distâncias perdiam espaço para o novo mundo dos encontros em redes sociais. Todos queríamos ser ciberpunks na condição de criadores de novos recursos que detonariam o estabelecido e apontassem a nova ordem, longe do domínio cruel das majores. Seria uma especie de ufanismo socialista em compartilhamentos na rede mundial de computadores e agradava aos nossos desejos básicos, e nessa onda fomos todos introduzidos no novo mundo das organizações virtuais, onde a concentração de renda continua, somos todos clientes da GOOGlE, e abalamos as